Isso aliás me remete aos novos sentimentos que estou experimentando. Esse negócio de fazer política não é fácil. O que acontece é que o que estou (e estarei) fazendo não é exatamente política, apesar da importância histórica do Movimento Estudantil. Hoje, ele está às moscas, abandonado e autista, falando para ninguém (e às vezes nem falando). E o Calc (Centro Acadêmico Lupe Cotrim) está no meio dessa bagunça, e eu no meio do Calc, e meus pensamentos bagunçados no meio disso tudo.
E aí? O que a gente faz para ser ouvido? Grita? Canta? Desencana?
Não quero desencanar. Ainda estou com o gás do início da luta. E, agora, quero fazer de tudo para me aproximar dos estudantes que pretendo representar. Representabilidade essa bastante discutível, visto que quase ninguém vota, e que a eleição é de chapa única.
Mesmo assim, ainda pretendo tentar. Mesmo sabendo que pouco mudarei do mundo. Mas aprendi que se eu mudar a vida de uma pessoa pelo menos, já terei feito muito nesse caso. Sei lá, mais pensamentos babacas que eu não sei pra onde vão me levar. E aí?
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